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A Era da IoT nas Finanças: Como a "Internet das Coisas" já Fecha um Balanço Sozinho

A Era das Finanças Conectadas: IoT Transformando Finanças e Contabilidade | Osmose Financeira

A Era das Finanças Conectadas

Como a Internet das Coisas (IoT) está transformando finanças e contabilidade

Gif animada mostrando o funcionamento do sistema IoT (Internet of Things)
Conectividade em Finanças através de IoT está revolucionando o setor

1. A Era das Finanças Conectadas com IoT

Vivemos uma transformação silenciosa, mas profunda: objetos ao nosso redor estão ficando cada vez mais inteligentes.

Refrigeradores que avisam quando os alimentos estão acabando, lâmpadas que acendem com comandos de voz, carros que enviam dados de desempenho em tempo real para a montadora.

Essa revolução tem nome: Internet das Coisas, ou simplesmente IoT (Internet of Things).

Mas engana-se quem pensa que a IoT se limita ao mundo da tecnologia residencial ou industrial.

Estamos entrando na era das finanças conectadas, em que sensores, dispositivos e sistemas automatizados estão começando a transformar a forma como as empresas gerenciam dinheiro, tomam decisões e registram suas operações contábeis.

Imagine uma empresa em que o estoque se atualiza automaticamente com base em sensores instalados nas prateleiras.

Ou um sistema de gestão financeira que sabe, em tempo real, quanto está sendo gasto com energia, combustível ou matéria-prima, tudo isso captado por dispositivos conectados.

Esses dados podem ser enviados diretamente para os sistemas contábeis, eliminando erros manuais, otimizando o tempo dos profissionais da Contabilidade e tornando os relatórios mais precisos.

A IoT nas finanças e na contabilidade ainda é um campo novo, mas com enorme potencial.

O que antes era apenas uma ideia futurista está se tornando realidade — e quem entender essa tendência desde já poderá sair na frente.

Neste artigo, vamos explorar como a Internet das Coisas está se integrando ao mundo financeiro e contábil, com exemplos práticos, linguagem clara e um olhar estratégico sobre o futuro das finanças automatizadas.

2. IoT e o Controle Financeiro em Tempo Real

Uma das maiores promessas da Internet das Coisas é a capacidade de capturar dados automaticamente, à medida que os eventos ocorrem.

No mundo financeiro, isso representa um salto significativo em relação aos métodos tradicionais, que muitas vezes dependem da inserção manual de dados, planilhas atualizadas tardiamente e relatórios defasados.

Com a IoT, entramos na era do controle financeiro em tempo real.

Imagine um sensor instalado em um armazém que monitora, segundo a segundo, a quantidade de produtos em estoque.

Quando uma mercadoria é retirada, o sensor registra a saída e envia essa informação para o sistema de gestão.

Esse sistema, por sua vez, atualiza automaticamente o custo do estoque, recalcula o valor do ativo e alimenta os relatórios contábeis e financeiros com dados precisos e atualizados.

Esse processo elimina a necessidade de inventários manuais frequentes, reduz erros humanos e fornece à equipe de finanças uma visão fiel da realidade.

Em vez de trabalhar com dados históricos de semanas atrás, os gestores passam a tomar decisões com base em informações atualizadas na hora — o que é crucial em mercados voláteis ou com margens apertadas.

Exemplos Práticos

  • Sensores em veículos de frota: Rastreiam consumo de combustível, quilometragem e desgaste de peças, integrando dados diretamente ao sistema financeiro.
  • Medidores inteligentes de energia: Monitoram despesas operacionais com precisão e controlam custos indiretos de produção.
  • Automação de estoque: Atualiza custos e valores de ativos em tempo real, sem intervenção manual.

Com essa integração entre sensores físicos e sistemas digitais, o financeiro da empresa deixa de ser reativo e passa a atuar de forma proativa, estratégica e baseada em dados vivos.

A tomada de decisão se torna mais rápida, segura e embasada — e isso representa uma verdadeira revolução na gestão empresarial.

3. Impactos Contábeis da Automação por IoT

A rotina contábil, por décadas, foi marcada por atividades repetitivas e altamente suscetíveis a erros humanos: lançamento de notas, controle de estoque, depreciação de ativos, conferência de documentos e reconciliações manuais.

Com a introdução da Internet das Coisas (IoT), essa realidade começa a mudar — e de forma profunda.

📥 Menos erros, mais precisão nos lançamentos contábeis

Sensores IoT podem capturar dados operacionais com muito mais exatidão do que qualquer planilha.

Em vez de um funcionário anotar manualmente o consumo de insumos ou a quantidade de produtos movimentados, sensores instalados em linhas de produção, armazéns ou veículos fazem esse trabalho automaticamente, em tempo real.

Esses dados são transmitidos diretamente para os sistemas ERPEnterprise Resource Planning: sistema de módulos integrados de gestão empresarial e plataformas contábeis, eliminando falhas comuns como digitação incorreta, omissão de informações ou duplicidade de registros.

Com isso, a contabilidade passa a operar com dados mais consistentes e atualizados, melhorando a qualidade dos relatórios financeiros e reduzindo retrabalho.

🔁 Conciliações automáticas com sensores

A conciliação contábil — processo de verificar se os dados financeiros estão corretos e compatíveis entre diferentes fontes — sempre foi uma tarefa crítica e trabalhosa.

Com IoT, sensores instalados em pontos estratégicos da operação permitem que entradas e saídas de ativos, estoques ou cargas sejam automaticamente registradas e comparadas com os dados financeiros esperados.

Por exemplo, ao sair um caminhão com mercadorias, o sensor de saída registra o horário, o peso e a rota.

Esses dados podem ser confrontados automaticamente com a nota fiscal emitida e o lançamento contábil correspondente.

Caso haja divergência (por exemplo, diferença no peso ou atraso na entrega), o sistema sinaliza o problema antes que ele gere impacto fiscal ou financeiro maior.

Essa automação acelera o processo de fechamento contábil Fechamento Contábil: Processo mensal/anual que consolida todas as operações financeiras de uma empresa, incluindo:

  • Conciliação de contas
  • Lançamento de ajustes
  • Apuração de impostos
  • Geração de demonstrações financeiras (DRE, Balanço)
Com a IoT, sensores automatizam parte desse processo em tempo real. , reduz o esforço das equipes e diminui consideravelmente o risco de erros e inconsistências nos livros contábeis.

Gif animada mostrand a conectividade permita pela Internet das Coisas
Conectividade é a chave da Internet das Coisas

🔒 Redução de fraudes e auditoria digital em tempo real

Outro impacto importante da IoT na contabilidade é o reforço na integridade e rastreabilidade das informações.

Ao automatizar registros por meio de sensores, a empresa cria um fluxo de dados difícil de manipular ou adulterar, o que desestimula práticas fraudulentas e aumenta a transparência.

Além disso, auditores internos ou externos podem acessar essas informações de forma contínua e remota, sem depender de relatórios manuais.

Isso abre espaço para a chamada auditoria contínua, na qual os sistemas auditam processos automaticamente com base em regras e exceções pré-configuradas.

Exemplos:

  • Um sensor detecta que um equipamento parou por falha e deixa de produzir. O sistema contábil ajusta automaticamente o cálculo de depreciação.
  • Um leitor de RFID registra a entrada de uma remessa de insumos e dispara um alerta contábil caso os volumes estejam fora do previsto.
  • Dispositivos conectados geram trilhas digitais que comprovam movimentações e transações com muito mais segurança do que documentos físicos.

Essa evolução não só torna os processos mais rápidos e confiáveis, como prepara a empresa para um novo nível de governança e conformidade, facilitando inclusive a adesão a certificações e normas internacionais de contabilidade.

4. Como o Setor Financeiro Está Usando IoT na Prática

A Internet das Coisas (IoT) não é mais uma promessa distante — ela já está sendo aplicada ativamente em instituições financeiras, seguradoras e fintechs.

O setor financeiro está se beneficiando de dispositivos inteligentes para coletar dados comportamentais, prever riscos, personalizar produtos e melhorar a experiência do cliente.

🚗 Bancos e seguradoras usando IoT para precificação personalizada de seguros

Um dos setores que mais rapidamente incorporou a IoT foi o de seguros, especialmente no ramo automotivo.

Diversas seguradoras já utilizam dispositivos telemáticos — sensores instalados nos veículos dos clientes — para monitorar o comportamento de direção em tempo real.

Esses dispositivos registram:

  • Velocidade média
  • Horários de uso do carro
  • Acelerações bruscas
  • Frenagens fortes
  • Quilometragem percorrida
  • Localização geográfica e rotas

Com base nesses dados, o sistema é capaz de ajustar o preço do seguro de forma personalizada, premiando motoristas mais cautelosos com descontos, e cobrando prêmios maiores daqueles que representam mais risco.

Esse modelo de seguro, chamado de "Pay how you drive" (Pague conforme você dirige), já é uma realidade em empresas como:

  • Suhai, Youse e Azul Seguros no Brasil;
  • Allianz, Progressive e Root Insurance nos EUA e Europa.

Além disso, a IoT permite que seguradoras detectem fraudes automaticamente (por exemplo, acidentes forjados), tornando a análise de sinistros mais justa e rápida.

💳 IoT aplicada à análise de crédito em tempo real

Tradicionalmente, bancos analisam crédito com base em histórico financeiro, renda declarada e perfil cadastral.

No entanto, com a IoT, é possível ir muito além — usando comportamento real captado por dispositivos conectados.

Um exemplo prático: uma fintechStartup de tecnologia que oferece serviços financeiros inovadores como Pagamentos digitais (ex: PicPay, Mercado Pago) Empréstimos online (ex: Creditas) Gestão financeira automatizada, Criptomoedas e blockchain (ex: Nubank, C6 Bank) que fornece crédito para pequenos produtores rurais pode usar sensores instalados em tratores ou silos de armazenamento para entender:

  • Se o produtor está usando as máquinas com frequência;
  • Qual é o nível atual de estoque de grãos;
  • Qual é o padrão de produtividade do campo;
  • Quais transações foram realizadas por dispositivos móveis na fazenda.

Essas informações ajudam a formar um perfil de risco muito mais preciso e atualizado, mesmo que o produtor não tenha histórico bancário formal.

Na área urbana, bancos digitais e empresas de crédito estão testando soluções que analisam o uso de energia, deslocamentos por apps de mobilidade, e dados de consumo em tempo real captados por dispositivos conectados em casa ou no celular do cliente.

Isso gera uma visão mais rica sobre sua capacidade de pagamento e hábitos financeiros.

Empresas como Creditas, Nubank e Mercado Pago já estão flertando com esse tipo de integração via dados alternativos, embora com moderação por questões regulatórias e de privacidade.

⌚ Fintechs explorando wearables (dispositivos vestíveis) para prever comportamento de consumo

Os dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes (smartwatches), pulseiras fitness e anéis com sensores, estão sendo cada vez mais usados por fintechs para obter insights sobre o estilo de vida dos usuários — com o devido consentimento.

Essa tecnologia, quando integrada a aplicativos financeiros, pode ajudar a entender:

  • Nível de atividade física (ex: quantos dias por semana a pessoa vai à academia);
  • Padrão de deslocamento (se a pessoa caminha, usa transporte público ou dirige);
  • Horários de sono e qualidade do descanso;
  • Localizações visitadas (shoppings, restaurantes, mercados, etc.).

Com essas informações cruzadas com o comportamento de gasto no cartão, é possível criar perfis mais granulares e antecipar picos de consumo ou momentos de risco financeiro.

Exemplo: Um cliente que dorme pouco, reduz sua atividade física e aumenta as visitas a restaurantes pode estar entrando em um padrão de consumo impulsivo ou estresse financeiro — e o app pode sugerir medidas automáticas de contenção de gastos.

Essa abordagem ainda é experimental, mas fintechs como Klarna (Europa), Zogo (EUA) e FinFit (EUA) já estão testando integrações com APIs de dispositivos vestíveis para oferecer serviços financeiros mais personalizados e preditivos.

Um futuro invisível, mas profundamente integrado

Essas aplicações demonstram que a IoT não é apenas uma revolução física, de sensores e aparelhos.

Trata-se de uma mudança de mentalidade no setor financeiro, que passa a trabalhar com comportamentos, padrões e contextos em tempo real para tomar decisões mais rápidas, humanas e ao mesmo tempo mais embasadas.

A interseção entre tecnologia, dados e comportamento é a chave para o futuro das finanças conectadas.

Bancos, seguradoras e fintechs que souberem explorar esse potencial de forma ética, segura e com foco no valor para o cliente sairão na frente.

5. Oportunidades para Profissionais de Finanças e Contabilidade

A transformação digital trazida pela Internet das Coisas (IoT) não é apenas uma questão técnica ou operacional — ela também abre uma janela poderosa de oportunidades para quem atua com finanças, contabilidade e controladoria.

Profissionais que antes lidavam com lançamentos manuais e análises baseadas em relatórios passados, agora podem (e devem) assumir um papel mais estratégico, analítico e conectado com a operação em tempo real.

🧠 O contador e analista do futuro: mais que números, interpretação de dados

À medida que sensores e dispositivos automatizam tarefas repetitivas como entrada de dados, conciliações e cálculos de depreciação, o papel do contador e do analista financeiro do futuro evolui para algo mais consultivo e orientado à interpretação de dados.

Não basta mais apenas registrar o passado. Será necessário:

  • Ler e entender padrões em tempo real;
  • Cruzar dados operacionais com indicadores financeiros;
  • Traduzir insights técnicos em recomendações para gestores e acionistas.

Nesse contexto, profissionais de finanças e contabilidade passam a ocupar uma posição chave nas decisões estratégicas — pois são eles que entenderão a fundo como os dados captados pela IoT impactam o caixa, os custos, os investimentos e os riscos do negócio.

🔄 Integração com ERP, sensores e APIs: a nova alfabetização digital do financeiro

Com a automação crescente, a capacidade de dialogar com sistemas passa a ser essencial. O contador do futuro não precisa ser um programador, mas precisa entender o suficiente sobre:

  • Integrações de sistemas ERP com sensores de produção, estoque ou frota;
  • Funcionamento de APIs API (Application Programming Interface) Tecnologia que permite que diferentes sistemas se comuniquem e compartilhem dados automaticamente. Em finanças e IoT:
    • Integração bancária: Conexão entre apps e sistemas de pagamento (ex: Pix API)
    • IoT financeira: Sensores enviam dados diretamente para ERPs via APIs
    • Automação: APIs permitem conciliações contábeis automáticas
    Exemplo: Quando um sensor de estoque atualiza seu ERP, uma API faz essa "ponte digital".
    que conectam dispositivos IoT ao sistema financeiro;
  • Mapeamento de dados operacionais que alimentam relatórios contábeis;
  • Automatização de rotinas fiscais com base em sensores (ex: medição de consumo de energia, emissão automática de NFs etc).

Isso exige uma nova forma de pensar o trabalho contábil: menos papel, menos planilha, mais ecossistema digital interconectado.

Novas carreiras em alta:

  • Especialista em contabilidade digital
  • Analista de dados financeiros (com foco em IoT e BI)
  • Consultor de integração entre operação e financeiro
  • Auditor de sistemas automatizados

💼 Novos serviços financeiros e modelos de negócio baseados em dados captados automaticamente

À medida que dados em tempo real se tornam ativos estratégicos, novas frentes de atuação também surgem:

  • Consultorias especializadas em performance financeira baseada em IoT — ajudando empresas a usar dados operacionais para melhorar custos, margens e produtividade;
  • Serviços de auditoria contínua com validação automática de transações e cruzamento com sensores;
  • Soluções de gestão preditiva que usam dados captados para prever sazonalidade, falhas de máquinas, picos de demanda e ajustar o planejamento financeiro em tempo real;
  • Modelos de negócio baseados em uso real, como precificação dinâmica de serviços, contratos com cláusulas inteligentes baseadas em sensores (smart contracts), ou planos de assinatura por consumo.

Um exemplo concreto? Escritórios de contabilidade que atuam com clientes industriais podem oferecer relatórios automáticos integrados com o chão de fábrica, sem esperar o envio manual de informações.

Ou ainda, profissionais de finanças que desenvolvem modelos de previsão de fluxo de caixa ajustados automaticamente via IoT, com base em consumo, produção ou movimentação de estoque.

A reinvenção da carreira começa agora

O avanço da IoT exige que o profissional de finanças e contabilidade seja mais do que um bom executor de rotinas: ele deve se tornar um especialista em conectar dados à tomada de decisão.

A boa notícia é que esse novo perfil será altamente valorizado. Profissionais com visão de negócio, fluência digital e domínio de ferramentas tecnológicas serão cada vez mais requisitados em empresas de todos os portes.

Quem se adaptar, irá não apenas acompanhar o mercado — mas liderar a próxima geração de profissionais contábeis e financeiros.

6. Desafios e Riscos do Uso de IoT em Finanças

Apesar das inúmeras vantagens, a implementação da Internet das Coisas (IoT) no setor financeiro e contábil também levanta questões críticas que precisam ser cuidadosamente avaliadas.

Como toda inovação, os ganhos vêm acompanhados de riscos — e reconhecê-los é essencial para garantir uma transição segura e eficiente rumo às finanças conectadas.

🔐 Segurança cibernética e proteção de dados (LGPD)

Um dos maiores desafios envolvendo IoT é a segurança da informação. Cada sensor, dispositivo inteligente ou ponto de coleta de dados representa uma porta de entrada potencial para ataques cibernéticos.

Em um ambiente financeiro, onde circulam informações sensíveis como valores, movimentações, contratos e estratégias de negócio, a proteção precisa ser redobrada.

Além disso, com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, as empresas devem garantir:

  • O tratamento correto e transparente dos dados coletados;
  • O consentimento dos usuários (no caso de dados pessoais);
  • A implementação de medidas técnicas para evitar vazamentos e acessos não autorizados.

Se um sensor coleta dados de comportamento de consumo, por exemplo, é preciso garantir que esses dados sejam usados com propósito claro, legal e legítimo.

A empresa que ignora esse cuidado pode sofrer sanções, perder a confiança do mercado ou até enfrentar processos judiciais.

💰 Custo de implantação e integração com sistemas legados

Outro desafio relevante está no investimento necessário para implantar a IoT de forma eficiente.

Muitas empresas ainda operam com sistemas antigos (legados), que não estão preparados para receber dados em tempo real ou se conectar com sensores externos.

Além da aquisição dos próprios dispositivos IoT, é preciso considerar:

  • Customização ou substituição de ERPs e softwares financeiros;
  • Treinamento da equipe para interpretar os novos dados;
  • Consultoria especializada para garantir a integração entre os sistemas.

Em pequenas e médias empresas, o custo pode parecer impeditivo à primeira vista. No entanto, com o avanço da tecnologia, os preços têm caído gradualmente e novas soluções baseadas em nuvem e APIs abertas estão facilitando essa transição.

🌐 Dependência de conectividade e confiabilidade dos dispositivos

A IoT depende diretamente de conectividade estável e dispositivos funcionais. Uma falha de internet, um sensor com bateria descarregada ou um problema técnico pode interromper a coleta de dados e comprometer os processos automatizados.

Por isso, é essencial investir não só na tecnologia em si, mas também em:

  • Planos de contingência;
  • Dispositivos com redundância e backup;
  • Equipes de suporte técnico;
  • Monitoramento contínuo da infraestrutura digital.

Lembre-se: Mais tecnologia exige mais governança. A maturidade digital de uma empresa passa também por sua capacidade de lidar com falhas de forma rápida, segura e sem prejuízos operacionais.

7. Para fixar na mente como Osmose: O Futuro é Automatizado, Conectado e Inteligente

A revolução silenciosa da IoT nas finanças está apenas começando.

Empresas que entenderem esse movimento e se anteciparem na adoção de tecnologias conectadas e integradas sairão na frente — não apenas em termos de produtividade, mas também em competitividade, eficiência operacional e tomada de decisões baseada em dados reais.

A contabilidade do futuro será cada vez menos sobre "lançar números" e cada vez mais sobre interpretar dados para orientar decisões estratégicas em tempo real. E a IoT é a ponte entre o mundo físico e o mundo financeiro digital.

Para os profissionais da área, isso representa uma grande oportunidade de reinvenção. Quem se preparar agora, estudando novas tecnologias, compreendendo como conectar sensores aos sistemas contábeis, desenvolvendo visão analítica e domínio de ferramentas digitais, estará pronto para liderar esse novo mercado.

A Internet das Coisas não é apenas uma tendência — ela é o caminho para uma nova forma de fazer finanças: mais ágil, mais confiável, mais conectada.

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Disclaimer: As informações apresentadas neste blog são de caráter educativo e não constituem aconselhamento financeiro personalizado. Consulte sempre um profissional qualificado antes de tomar decisões relacionadas aos seus investimentos ou planejamento financeiro.

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