EUA podem imprimir dinheiro sem limites para segurar juros – entenda o que é o Yield Curve Control

Análise detalhada sobre como o governo americano atingiu a marca de US$ 37 trilhões em dívida pública anos antes do previsto, os riscos dessa trajetória fiscal insustentável e as oportunidades em ativos reais como ouro e prata recomendadas por especialistas como Ray Dalio e Garrett Goggin.
Atingindo US$ 37 trilhões mais cedo do que se imaginava
Nosso governo federal americano ultrapassou recentemente o teto dos US$ 37 trilhões em dívida pública, conforme dados do Departamento do Tesouro Para referência, o Congressional Budget Office (CBO) havia previsto em janeiro de 2020 que esse patamar só seria alcançado após o ano fiscal de 2030 Ou seja, o país chegou a esse nível vários anos antes do previsto.
Além disso, o ritmo de crescimento da dívida está acelerado — em média, o país está acrescentando US$ 1 trilhão a cada cinco meses, mais que o dobro da velocidade dos últimos 25 anos AP News, New York Post.
Sustentabilidade fiscal comprometida: Um repórter citou que a dívida pública, como porcentagem do PIB, já atinge níveis raramente vistos — quase 120% do PIB, um patamar só superado após a Segunda Guerra Mundial
Pressão crescente com juros da dívida: Estima-se que o governo federal gastará US$ 1 trilhão apenas em pagamentos de juros, excedendo inclusive os gastos com defesa e serviços de saúde
Efeitos para o cidadão comum e para a economia real: Conforme relata a Government Accountability Office, o avanço da dívida pode resultar em:
Em síntese, o rápido avanço dessa dívida registra uma crise orçamentária em formação — não apenas um número recorde, mas uma aceleração em direção a um ponto de ruptura fiscal.
Conexão com Ray Dalio, Garrett Goggin e o apelo por ativos reais
Esse cenário fiscal fragilizado abre espaço para o argumento de analistas como Ray Dalio e Garrett Goggin sobre o aumento da relevância dos ativos reais, especialmente ouro e prata.
Ray Dalio, em sua recomendação de ter pelo menos 15% da carteira alocada em ouro, enfatiza que ativos tangíveis e resistentes à inflação são essenciais para proteger o capital em tempos de política monetária expansiva.
Garrett Goggin, ao relacionar a trajetória de gastos públicos desenfreada (como nos EUA atualmente), aponta que metais preciosos e ações de mineradoras ganham destaque como proteção contra percepção de desvalorização do dólar, possível aumento da emissão monetária e erosão fiscal.
Ou seja, à medida que os governos se veem encurralados por dívidas astronômicas — como esse recorde de US$ 37 trilhões — cresce também a aposta dos investidores em instrumentos que preservam valor durante processos inflacionários e monetários de desvalorização.
A política fiscal dos EUA continua marcada por gastos obrigatórios crescentes, especialmente com Segurança Social (Social Security) e Medicare.
Conjunto com os custos crescentes de juros sobre a dívida, impulsionam os gastos federais para 24,4% do PIB em 2035, acima da média histórica de ~21,1%
Medidas recentes, como a "One Big Beautiful Bill Act", ampliam ainda mais essa pressão. Estima-se que ela adicionará aproximadamente US$ 4 trilhões em novos custos até 2034, podendo ultrapassar US$ 5 trilhões se parte das provisões for estendida
Esse gasto público consistente — não mais apenas em momentos de crise — resulta em déficits crônicos, conforme relatado pelo Financial Times sobre a crescente dependência dos EUA em políticas de estímulo fiscal e monetário mesmo em tempos normais.
Com taxas de juros mais altas desde 2020, os custos de serviço da dívida explodiram. Atualmente, os juros já correspondem a 3,2% do PIB, acima dos níveis ideais do período pós-Segunda Guerra
O Congressional Budget Office (CBO) projeta que os juros ultrapassarão os gastos com defesa entre 2025 e 2035, e superam todos os gastos discricionários não relacionados à defesa a partir de 2027.
Em termos totais, o governo deverá gastar cerca de US$ 13,8 trilhões em pagamentos de juros nos próximos dez anos, o maior montante da história
Em 2025, os juros já totalizam cerca de US$ 1 trilhão, sendo a segunda maior despesa federal, atrás apenas da Segurança Social — e crescendo rapidamente
Esse cenário abre espaço para uma "espiral da dívida", onde mais dívida exige mais juros, elevando ainda mais o déficit e o endividamento futuro
As projeções de receita tributária seguem abaixo das médias históricas — cerca de 17,9% do PIB em 2029, recuperando-se lentamente até 18,3% em 2035.
A extensão das reduções de impostos de 2017 (como as propostas na "One Big Beautiful Bill Act") deve agravar esse cenário. Estima-se que essas medidas aumentem o déficit federal em US$ 4,6 trilhões a US$ 5 trilhões ao longo de 10 anos
A desaceleração econômica e o enfraquecimento do crescimento do PIB reais limitam ainda mais a capacidade arrecadadora do governo — dificultando equilibrar as contas
Fator | Impacto |
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Gastos obrigatórios | Expandem os gastos federais em atenção a saúde, aposentadoria e defesa |
Legislação recente | Amplia déficits via cortes fiscais e benefícios permanentes |
Juros altos persistentes | Elevam significativamente os custos de financiamento da dívida |
Receita deficiente | Arrecadação de impostos abaixo do necessário para manter equilíbrio fiscal |
Esses três vetores — gastos crescentes, juros acima do controle e receita insuficiente — criam uma tempestade fiscal perfeita. O resultado é uma trajetória de dívida acelerada: cerca de US$ 1 trilhão adicionados a cada cinco meses
Eis por que isso preocupa:
Policymakers e investidores percebem riscos concretos de inflação futura, desvalorização cambial e crise de confiança — como apontam análises que associam dívida alta a deterioração do progresso socioeconômico
Sem políticas difíceis — como cortes estruturais e reforma tributária — o país corre o risco de entrar num ciclo onde impressão monetária e inflação substituem crescimento real, afetando a todos.
É nesse contexto que Ray Dalio e Garrett Goggin apontam os metais preciosos como proteção essencial — justamente em cenários de alta dívida, juros e expansão monetária.
Desde 2000, a dívida dos EUA cresceu cerca de 500%, enquanto a economia cresceu apenas 180%, evidenciando que o crescimento do endividamento supera o crescimento econômico de forma desproporcional
Conforme análise do Investing.com, a dívida federal já supera 740% da receita federal, cenário que ameaça a solvência do país se reformas não forem implementadas com rapidez
Quando os custos de juros sobem, a necessidade de emitir mais dívida aumenta — criando um ciclo vicioso de endividamento: quanto mais se deve, mais é necessário pegar emprestado — o famoso efeito "bola de neve"
Ray Dalio, referência em crises de dívida, alerta que os EUA se aproximam de uma verdadeira "espiral da morte" (debt death spiral), na qual se torna necessário contratar nova dívida apenas para pagar os juros — ele compara esse processo a uma "placa de gordura" levando a um ataque cardíaco ou a um câncer que se espalha
A aprovação do "One Big Beautiful Bill" (OBBBA) adicionará cerca de US$ 3,3 trilhões à dívida nos próximos 10 anos, conforme o Congressional Budget Office (CBO), reforçando a persistência dos déficits
A dívida pública pode alcançar 145% do PIB até 2050, segundo projeções do CBO; o Tesouro americano projeta um cenário ainda mais preocupante, chegando a 200% até 2050 e 535% até 2100, caso as tendências atuais perdurem
Sem reformas estruturais — como ajustes em programas obrigatórios, política fiscal mais sustentável ou aumento da receita tributária — os déficits não são apenas um evento esporádico, mas uma condição recorrente já incorporada ao orçamento federal
Em dezembro de 2024, países como Japão, China e Reino Unido reduziram suas posições em Treasuries, totalizando uma queda de holdings estrangeiros de US$ 8,679 trilhões em setembro para US$ 8,513 trilhões em dezembro
China, destacada por sua forte redução, agora detém cerca de US$ 757 bilhões em abril de 2025 — o nível mais baixo desde 2009 — impulsionada pela diversificação em outras reservas, como ouro, e uma estratégia de "desdolarização"
No entanto, em maio e junho de 2025, os holdings estrangeiros ultrapassaram US$ 9 trilhões, impulsionados principalmente por recompras de países como Reino Unido e Japão, ainda que com uma presença chinesa em queda contínua
Essa possível relutância de investidores estrangeiros em comprar mais dívida americana aumenta o risco de os EUA dependerem cada vez mais do Federal Reserve — o banco central — para financiar seu déficit, acentuando a exposição política e monetária do país.
Fator | Detalhes |
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Crescimento da dívida | Muito maior que o crescimento econômico; juros elevados criam "bola de neve" |
Estrutura do déficit | Permanência dos déficits acentuada por políticas recentes e gastos automáticos |
Menor apoio externo | Redução de participação de investidores estrangeiros em Treasuries |
Dependência do Fed | Cada vez maior necessidade de monetização da dívida e intervenção do banco central |
Este cenário combina de forma perniciosa:
É nesse ambiente que analistas como Ray Dalio e Garrett Goggin reforçam a importância de proteger ativos com ouro e prata, que historicamente resistem melhor em situações de emissão monetária excessiva, perda de confiança na dívida pública ou volatilidade cambial.
A Modern Monetary Theory (MMT), defendida por Stephanie Kelton, parte da premissa de que governos que emitem sua própria moeda não enfrentam limitações financeiras como as de famílias ou empresas.
Essas nações nunca "ficam sem dinheiro" no sentido tradicional e, portanto, não precisam arrecadar impostos ou tomar empréstimos para gastar. O verdadeiro limite é a inflação, não o déficit per se
Segundo Kelton, o foco deve ser o uso dos recursos reais da economia — mão de obra, infraestrutura, tecnologia — e o impacto de gastos públicos nessas capacidades reais
Em The Deficit Myth, ela reforça que "não existem restrições no orçamento federal", como os governos podem sempre monetizar o déficit, desde que haja espaço econômico sem gerar inflação
Garrett Goggin, alerta que esse caminho pode resultar em inflação crescente e enfraquecimento da moeda.
Embora os recursos monetários sejam teoricamente ilimitados, os recursos reais e o mercado (confiança, valor da moeda) são limitados.
Essas preocupações alinham-se com críticas mais amplas à MMT, especialmente sobre a sua viabilidade prática e os riscos inflacionários.
Nesse cenário, o governo financia seus gastos via impressão monetária direta, em vez de impostos ou emissão de títulos. Isso poderia acarretar:
Os defensores da MMT sugerem que a inflação deve ser controlada via políticas fiscais (como aumento de impostos), em vez de ajustes na taxa de juros — teoria conhecida como functional finance.
Críticos, como o economista Paul Krugman, argumentam que tal abordagem pode gerar hiperinflação, pois ignora os prazos e a complexidade de ajustar impostos ou retirar liquidez rapidamente.
Instituições financeiras, como Morgan Stanley, alertam que, embora a MMT ainda seja marginal, sua crescente popularidade representa um risco se implementada globalmente — requererá ajustes de portfólio e cautela em investimentos.
Elemento | Explicação/Impacto |
---|---|
Princípio MMT | Governo com moeda própria não precisa arrecadar para gastar, desde que controle a inflação |
Foco real | Limite de gastos é a capacidade real da economia, não restrição financeira |
Riscos | Produção monetária descontrolada pode gerar inflação, desvalorização cambial |
Efeito em ativos reais | Ouro, imóveis e commodities tendem a se valorizar em cenários de inflação e fraqueza da moeda |
O conceito de MMT representa uma ruptura com a ortodoxia fiscal tradicional — permitindo que governos gastem sans limitações financeiras diretas, desde que evitem causar inflação.
Se adotado como política oficial para pagar dívidas, pode levar a inflação, enfraquecimento do dólar e demanda acelerada por ativos reais como ouro e commodities.
No entanto, essa é uma trilha arriscada, amplamente debatida e criticada por boa parte da comunidade acadêmica e financeira.
Diversos sinais econômicos estão corroendo a confiança no dólar:
Riscos de estagflação — um cenário de crescimento estagnado e inflação persistente — estão ganhando força. Uma pesquisa do Bank of America revelou que 70% dos investidores esperam esse quadro dentro de um ano.
Isso enfraquece o poder de compra do dólar e impulsiona ativos resistentes à inflação, como o ouro.
A participação de instituições financeiras baseadas nos EUA — como o Federal Reserve — está sendo criticada por possíveis interferências políticas, o que compromete a percepção de independência das instituições e, por consequência, reduz a confiança no dólar.
Movimentos recentes sinalizam um enfraquecimento do dólar, refletido em ganhos de mais de 12% do euro em relação à moeda americana neste ano. A combinação de déficits crescentes (agora acima de US$ 37 trilhões) e institucionalidade abalada está pressionando ainda mais a moeda.
Entre 2000 e 2011, os EUA enfrentaram altos déficits e o dólar perdeu valor frente a outras moedas e ativos reais. Nesse período, o ouro saltou de cerca de US$ 250 para quase US$ 1.900 por onça — um ganho expressivo em termos reais.
Envolvido no cenário fiscal atual está o One Big Beautiful Bill, que deve adicionar até US$ 3,4 trilhões à dívida nos próximos 10 anos.
Segundo o World Gold Council (WGC), esse panorama já impulsiona a realocação global de capitais, com o dólar enfraquecendo e o ouro sendo positivamente impactado.
Um relatório da FXStreet chegou a descrever os EUA como presos em um "buraco negro da dívida", indicando que a saída será via inflação — e o ouro seria a válvula de escape para os investidores.
Dados da Visual Capitalist, já um pouco datados porém reveladores, mostram que os investimentos em ouro (USD 1,1 trilhão) representam apenas uma pequena parte da massa total de ativos globais — superados por fundos de pensão, bancos, fundos soberanos e outros.
Segundo o Gold Eagle, em 1980, o ouro chegava a representar até 5% dos ativos financeiros globais. Hoje esse número está abaixo de 0,6% — uma queda drástica, que evidencia o potencial para uma aproximação ao valor histórico.
Em 2025, o cenário já mudou: o ouro passou a compor cerca de 3,5% dos ativos financeiros globais, com os estoques globais atingindo US$ 9 trilhões. Esse é o maior nível já registrado até hoje.
Em paralelo, entidades como o WGC confirmaram que as preocupações com a situação fiscal dos EUA estão contribuindo para a realocação de capitais — resultando no enfraquecimento do dólar, aumento dos preços do ouro e ampliação dos spreads entre títulos do Tesouro e outros soberanos de alta qualidade World Gold Council.
Tema | Impacto Atual |
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Dólar em queda | Pressionado por dívida crescente, perda de confiança institucional e estagflação |
Histórico do ouro | Responde positivamente em períodos de alta dívida — exemplo: 2000–2011 |
Potencial de valorização | Alocação global em ouro ainda muito baixa (hoje ~3,5%) — há muito espaço para subir |
O aumento exponencial da dívida americana e a consequente fragilização da confiança no dólar trazem uma crescente valorização do ouro — um ativo que historicamente se valoriza em cenários de estagflação, desvalorização monetária e incerteza fiscal.
Embora ainda represente uma parcela modesta dos ativos financeiros globais, o ouro vem ganhando espaço como refúgio seguro, com forte demanda tanto por investidores privados quanto por bancos centrais.
Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, revisitou sua recomendação de carteira e agora aconselha que investidores mantenham cerca de 15% em ouro ou Bitcoin, um salto significativo em relação aos 1–2% sugeridos anteriormente em 2022.
Esse ajuste é motivado pelo aumento das preocupações com a dívida pública e o risco de desvalorização monetária, evidenciado por projeções de necessidade de emissão de US$ 12 trilhões em novos títulos do Tesouro nas próximas décadas.
Embora ele veja alguma utilidade no Bitcoin, Dalio continua preferindo o ouro, sobretudo pela segurança e confidencialidade de reservas, aspectos críticos em tempos de instabilidade fiscal. CoinDesk, Decrypt, Business Insider.
As ações de mineradoras estão ganhando tração, mas ainda são vistas como subvalorizadas.
O UBS destacou que o ETF VanEck Gold Miners superou o ouro em 15% nos últimos meses e acumula mais de 40% de valorização no acumulado do ano, impulsionado por expectativas de recompras, expansão orgânica e fusões.
Os analistas recomendam uma abordagem seletiva, focando em empresas com baixo valuation e forte potencial de crescimento. Investopedia.
Uma ação a observar é a Wheaton Precious Metals (WPM), uma empresa de streaming de metais. Ela se beneficia da alta demanda de ouro e se diferencia por sua diversificação — atuando com ouro, prata, paládio, platina e cobalto.
O WPM teve valorização acima de 50% em 2025 e projeta crescimento de lucro de cerca de 50%, com recomendações positivas de CFRA e Stifel.
O ouro teve um desempenho impressionante em 2025 — valorizando quase 29%, bem acima dos 8% do S&P 500. Isso sinaliza um "novo paradigma" de investimento, em que metais preciosos superam os principais índices acionários.
A demanda está sendo sustentada por bancos centrais, investidores de longo prazo e influxo recorde nos ETFs de ouro (como o GLD, com US$ 8 bilhões em entradas).
Essa discrepância entre o desempenho do ouro físico e as ações das mineradoras consolida o chamado "golden anomaly": o metal sobe com força, mas os títulos ligados à extração—como mineradoras—demoram a responder, criando uma oportunidade potencial de valorização futura dessas empresas.
O ouro continua sendo valorizado como porto seguro em meio a incertezas econômicas, geopolíticas e fiscais, como evidenciado pelas economias emergentes acumulando reservas e investidores alocando recursos por meio de ETFs.
Um fundo como o First Eagle Gold Fund teve alta de 39% no ano, superando a valorização do próprio ouro e representando estratégia eficaz para investidores cautelosos.
A orientação é uma alocação de 10% a 15% em ouro, dependendo do perfil e dos objetivos de diversificação.
Motivo | Impacto para investidores |
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Alocação de 15% recomendada por Dalio | Hedge forte contra tabus da dívida, inflação e crise monetária |
Mineradoras lucrativas e baratas | Potencial de valorização superior ao próprio ouro no médio prazo |
"Golden anomaly" | Ouro sobe imediatamente; mineradoras devem acompanhar posteriormente. |
Ultrapassar a marca de US$ 37 trilhões em dívida pública não é apenas um registro contábil extraordinário — é um sinal de alerta severo sobre a fragilidade fiscal dos EUA.
Esse patamar foi alcançado anos antes do previsto, desenhando um cenário fiscal mais preocupante e menos sustentável do que se supunha.
As autoridades perderam o controle das projeções orçamentárias, que agora refletem cada vez mais uma trajetória acelerada de endividamento. AP News, New York Post
Esse recorde é alimentado por déficits estruturais profundos, com gastos obrigatórios em crescimento constante (como Previdência e Saúde), juros elevados e receitas fiscais insuficientes — especialmente diante dos cortes tributários recentes. AP News, New York Post
A trajetória fiscal desenha um futuro marcado por:
Diante desse cenário, para investidores — tanto institucionais quanto individuais — a orientação é clara: proteger portfólios com ativos reais pode deixar de ser opcional e se tornar uma estratégia de sobrevivência. Em particular:
Tema | Implicação para investidores |
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Dívida recorde acelerada | Sinaliza fragilidade fiscal crescente |
Política monetária frouxa | Possível inflação e desvalorização cambial |
Necessidade de ativos reais | Proteção essencial contra riscos macro |
Ultrapassar os US$ 37 trilhões antes do previsto é um dos momentos mais significativos da história fiscal recente dos EUA — uma virada que deve redefinir os padrões de política econômica, investimentos e até o papel do Federal Reserve.
Em face desse novo patamar fiscal, incluir ouro e ativos reais em seus investimentos não é apenas prudência — é resiliência estratégica diante de um futuro incerto.
Seu portal de aprendizado financeiro e estratégias de investimento.
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Entenda como a escalada da dívida dos EUA impacta o cenário econômico global.
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